Una fra tante ...

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Il bene che si compie lascia un segno che solo il tempo può rivelare e portare alla luce. Senza nulla chiedere si è trovato nei social una testimonianza che fa bene pubblicare nella sua integrità e lingua. Abbiamo tolto solo il nome per rispettare la privacy. È una storia che ci spinge a continuare a dare la nostra vita per gli altri ma anche a garantire a tante persone che, pur toccando il fondo più triste e disperato, c’è sempre, in un angolo nascosto, la speranza e la forza per alzarsi e cominciare un nuovo percorso. È nella nostra volontà la capacità di continuare a credere che è possibile cambiare e realizzare al meglio la nostra vita.

 

Atualmente, muito a mídia tem veiculado histórias de superação e perseverança de pessoas que lutaram pelos seus sonhos e venceram. A minha história é mais uma daquelas de superação, mas com um diferencial: Vocês conhecem pessoalmente seus protagonistas: eu, e as irmãs Ancilas do Menino Jesus. Me chamo ..., sou a terceira filha de uma família de 10 irmãos. Antes de meus pais se separarem nossa vida já era complicada. Comíamos o que meus irmãos conseguiam como pedintes nas ruas. Muitas vezes comemos lixo, e restos de outras famílias. Quando meus pais se separaram, a situação que já era ruim, ficou ainda pior. Desesperada, minha mãe saiu "ditribuindo" seus filhos e eu fui a única que continuou com meu pai e sua nova mulher: minha madrasta. A partir de então, e durante muitos anos sofri torturas físicas e psicológicas que, acredito, beiravam ao sadismo. Sofria espancamentos diários e desmotivados. As surras eram despropocionais à minha força, ao meu tamanho e `minha fome. Apanhava nua, de cipó, por motivos banais como derrubar uma colher. Fui queimada, tive os cabelos arrancados, judiada com pimenta na minha genitália. Possuía uma ferida nas costas incurável, pois, quando estava distraida, minha madrasta a cutucava gratuitamente, só para me provocar dor. Meu pai não acreditava que ela poderia fazer isso comigo, e, mais uma vez, levava surra por sustentar calúnias contra uma mulher tão boa segundo a sua visão. Nesse período, não éramos miseráveis, como quando morava com minha mãe, mas igualmente passava fome pois me era negada alimentação dentro de casa. Nenhum espancamento era mais dolorido, porém, do que as humilhaçoes despropositadas que sofria cotidianamente. Minha autoestima era ferozmente agredida sempre e em todo lugar. Sem dentes, sem roupas adequadas, sem utensílios básicos como um pente ou uma escova de dentes. Sofria na escola o que hoje éconhecido como bulling. Meus colegas apontavam o meu mau cheiro, minhas roupas surradas, a debilidade do meu material escolar. Era duro viver nessas condições: sem poder me cuidar, sem ter um amigo para compartilhar tudo isso, sendo diariamente enxovalhada por quem deveria me cuidar. As coisas só começaram a melhorar quando um grupo de freiras chegou no meu bairro. Não as conhecia. Uma vizinha me contou que elas haviam chegado da Itália e que, se eu dissesse que queria fazer catequese, elas me dariam merenda. Contente, fui à igreja e tomei tody com pão! Foi assim que tudo começou. A partir de então minha vida começou a mudar Comecei a ter acesso aos benefícios da igreja e ao verdadeiro propósito que Deus tem para conosco, seus filhos. Já na ia mais andando para escola, ganhei roupinhas melhores, alimentação e orientação quanto á saúde e higiene. Já mais velha fui de tudo um pouco: babá, cozinheira, lavadeira, arrumadeira, caixa de supermercado, até que me foi oferecido pelas Irmãs Ancilas, um curso Técnico em Enfermagem. Hesitei pois achava que não tinha dom, mas foi com esse curso que me transformei funcionária pública, e pude chegar aonde cheguei. Hoje, aquela menina que andava a pé tem carro, casa e uma família feliz. Tem acesso a viagens, e a uma vida confortável. E é essa mensagem que eu quero deixar: a mensagem da superação, da busca persistente por uma vida melhor uma história de dignidade, de luta. E que as histórias de superação seja como foi a minha e a de tantos outros ajudados por Deus, Madre Elena e pelas irmãs Ancilas do Menino Jesus. Exalto assim o trabalho voluntário e convido vocês a se engajarem nessa luta de mudar a vida das pessoas.

Madre Elena oggi suggerisce:

In certe occasioni di dolci ricordi, il cuore sente il bisogno di esprimere parole di affetto.

 

Si corda l'entrata in Cielo di:

Sr.Antonietta Gradenigo nel 1937

Sr. Antonietta Ellersig nel 2003